São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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Controle não evita queda da rede

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Por mais tecnologia [que se use], não há sistema que possa controlar 100% os processos de distribuição de energia. Sempre haverá um fator sobre o qual não há controle, como queda de árvores e colisão de veículos com postes". Essa é a explicação da AES Eletropaulo para que, mesmo com os investimentos em tecnologia, haja frequentes interrupções de energia na cidade.
Em uma ampla sala, um painel com diversas luzes monitora 250 subestações. As luzes vermelhas indicam equipamentos ligados, as verdes, desligados, as azuis indicam sistemas novos ainda sem monitoramento, e as luzes magenta e amarela indicam falhas na comunicação com as máquinas. Linhas contínuas mostram redes aéreas, e as tracejadas referem-se a linhas subterrâneas.
Há ainda uma sala para o monitoramento do clima, onde é possível prever chuvas com antecedência de até quatro horas.
A empresa dispõe, na capital, de 19,9 mil quilômetros de rede aérea e subterrânea e, em 2007, registrou 8,9 horas por ano como tempo médio das interrupções. A frequência das interrupções de energia ficou em 5,64 vezes. Ambas estão abaixo do limite estabelecido pela Aneel, segundo a empresa.

Comgás
Cinco pessoas à direita, quatro pessoas à esquerda, 14 máquinas e um telão. Essa é a configuração da sala de controle da Comgás (www.comgas.com.br) que, em 2008, distribuiu 5,2 bilhões de metros cúbicos de gás.
Com 580 pontos telemetrizados que controlam, por exemplo, vazão, pressão e taxa de odorização, 139 mil informações são recebidas por dia no centro, inaugurado no ano passado e instalado no antigo Complexo da Figueira, onde o gás era produzido e armazenado até 1974. (SP)


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