São Paulo, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

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Empresas pressionam portais de vídeo para regularizar conteúdo

DA REPORTAGEM LOCAL

A febre dos portais de vídeo on-line teve um resultado bastante claro: os sites lucraram, e as empresas de TV ficaram furiosas. Prova disso é a união de várias produtoras de conteúdo para acusar o Google, dono do YouTube, de colaborar com a pirataria.
O grupo, que é formado por gigantes como a Sony, a Disney, a NBC e a Warner, alega que o buscador fez propaganda de sites que vendiam filmes piratas. Nos bastidores, a acusação representou um alerta das produtoras ao Google: se não houver parceria, os processos se multiplicarão.
Entre as empresas que reclamam, também está a News Corp., dona do MySpace, que é o principal rival do YouTube no mercado dos EUA.
Em sua defesa, o Google afirma que revisará os procedimentos para a inclusão de anúncios e de links. A idéia é evitar que sites com conteúdo impróprio sejam incluídos como propaganda.
De acordo com reportagem do "Wall Street Journal", porém, os clientes politicamente incorretos rendem boas quantias para o Google. Segundo o jornal, entre 2003 e 2005 os sites ilegais Easy Download Center e The Download Place teriam pago mais de US$ 800 mil ao portal.
Para não alimentar a ira dos estúdios e produtoras, o MySpace anunciou que terá filtro de conteúdo para evitar a publicação de vídeos piratas.
O mecanismo, baseado em tecnologia da empresa Audible Magic, fará uma varredura das imagens em busca de indícios de ilegalidade, como logotipos de empresas famosas. No caso de suspeita de uso não autorizado, o vídeo será bloqueado automaticamente. (JB)


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