São Paulo, quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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Na web 3.0, sites buscarão pelo sentido

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto muitos ainda se acostumam com o conceito de web 2.0 -a participação do usuário na criação de conteúdo- outros já debatem a web 3.0. São várias teorias, mas, em resumo, a web 3.0 (semântica) corresponde a uma rede de conceitos, em que as palavras fazem sentido às maquinas e deixam de ser apenas letras transformadas em algoritmos.
Em um buscador tradicional, o usuário digita "artistas plásticos de vanguarda em São Paulo" e recebe resultados baseados nestas palavras-chaves, de acordo com o número de vezes que elas se repetem na rede -o resultado não leva em conta o sentido nem a relação entre elas.
Na web semântica, a pesquisa estabelece relações. A idéia é que o buscador entenda o sentido por meio de inteligência artificial e da programação da página.
Em vez de um grande catálogo de informações aleatórias, a internet passará ao estágio de guia inteligente.
Para Eduardo Favaretto, fundador do gestor de recursos Ibuscas.com.br, o desafio da web 3.0 é construir uma linguagem que faça sentido para a máquina. "A questão central é a disponibilidade dos dados, para que o usuário possa trabalhar com o maior número deles."
Se você quiser saber onde se hospedar quando for a Nova York com seu filho pequeno, os mecanismos de busca vão saber oferecer um pacote turístico adequado ao seu perfil, por exemplo.
O termo web 3.0 foi criado por Tim Berners-Lee, que inventou a World Wide Web. (DA)


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