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São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 2003

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NOVA GERAÇÃO

Recém-lançado no Brasil, Power Mac G5 tem até dois chips de 64 bits e já conta com um software adaptado

Macintosh ganha processador avançado

DA REPORTAGEM LOCAL

Os computadores da Apple costumam se diferenciar dos PCs de outros fabricantes pelo design: o iMac (www.apple.com/imac), por exemplo, tem aparência inovadora -lembra uma luminária de mesa.
Apesar disso, as máquinas da empresa acabaram ficando para trás no quesito performance. Enquanto os chips da Intel e da AMD superaram os 2 GHz de taxa de "clock" (velocidade de comutação dos circuitos internos do processador), a Apple só conseguiu chegar, com seu processador PowerPC G4, a 1,42 GHz.
Embora a empresa diga que os chips PowerPC têm diversas otimizações, o aumento de "clock" do Pentium 4, por exemplo, gerou uma nítida desvantagem para os Macintosh (leia uma comparação em www.digitalvideoediting.com/
2002/11_nov/reviews/cw_macvspciii.htm
).
Diante das dificuldades em aumentar a velocidade de "clock" de seus processadores -mesma barreira enfrentada pela AMD com o chip Athlon XP, antecessor do novo Athlon 64-, a Apple decidiu partir para um processador de 64 bits: o PowerPC 970, ou G5.
Segundo a empresa, o novo chip, que foi desenvolvido pela IBM (www-3.ibm.com/chips/
products/powerpc/newsletter/dec2002/newproductfocus2.html
), também funciona com softwares de 32 bits sem perder desempenho.
Alegando falta de máquinas, a filial brasileira da Apple não permitiu que o Power Mac G5, primeiro micro a usar o novo processador, fosse testado até a conclusão desta edição. Mas uma bateria de seis testes publicada em www.barefeats.com/pentium4.html afirma que o novo processador perde, às vezes por uma margem considerável, para os chips da Intel e da AMD ao executar softwares de 32 bits. Os testes descritos em www.pcmag.com/article2/0,4149,1274182,00.asp têm resultados mais favoráveis, mas também desapontam quem espera que o G5 dê um salto à frente do Pentium 4.
Embora as metodologias desses testes não tenham sido revisadas pela Folha, os resultados publicados nesses sites sugerem que o G5 também precisa, como o Athlon 64, de softwares de 64 bits para mostrar seu verdadeiro potencial (www.chaosmint.com/benchmarks/powermac-g5-ps7bench).
Nesse ponto, o Power Mac G5 está na frente: o programa de edição fotográfica Adobe Photoshop 7 já tem um plug-in (acessório) que pode ser baixado da internet (www.adobe.com/support/downloads/detail.jsp?ftpID=2132) e adapta o processamento de imagens para 64 bits.
A Apple (www.apple.com/br) está lançando três modelos no Brasil. O mais simples (R$ 11.490) tem um chip G5 de 1,6 GHz, 256 Mbytes de memória RAM e disco rígido de 80 Gbytes. O intermediário (R$ 13.490) tem processador G5 de 1,8 GHz, 512 Mbytes de RAM e disco de 160 Gbytes. O topo de linha (R$ 16.790) tem dois chips G5 de 2 GHz cada um e placa de vídeo ATI Radeon 9600 Pro (em vez da GeForce FX 5200 inclusa no modelo médio). Os preços não incluem monitor. (BG)


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