|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NOVA GERAÇÃO
Recém-lançado no Brasil, Power Mac G5 tem até dois chips de 64 bits e já conta com um software adaptado
Macintosh ganha processador avançado
DA REPORTAGEM LOCAL
Os computadores da Apple costumam se diferenciar dos PCs de
outros fabricantes pelo design: o
iMac (www.apple.com/imac),
por exemplo, tem aparência inovadora -lembra uma luminária
de mesa.
Apesar disso, as máquinas da
empresa acabaram ficando para
trás no quesito performance. Enquanto os chips da Intel e da
AMD superaram os 2 GHz de taxa
de "clock" (velocidade de comutação dos circuitos internos do
processador), a Apple só conseguiu chegar, com seu processador
PowerPC G4, a 1,42 GHz.
Embora a empresa diga que os
chips PowerPC têm diversas otimizações, o aumento de "clock"
do Pentium 4, por exemplo, gerou
uma nítida desvantagem para os
Macintosh (leia uma comparação em www.digitalvideoediting.com/
2002/11_nov/reviews/cw_macvspciii.htm).
Diante das dificuldades em aumentar a velocidade de "clock" de
seus processadores -mesma
barreira enfrentada pela AMD
com o chip Athlon XP, antecessor
do novo Athlon 64-, a Apple decidiu partir para um processador
de 64 bits: o PowerPC 970, ou G5.
Segundo a empresa, o novo
chip, que foi desenvolvido pela
IBM (www-3.ibm.com/chips/
products/powerpc/newsletter/dec2002/newproductfocus2.html), também funciona com
softwares de 32 bits sem perder
desempenho.
Alegando falta de máquinas, a
filial brasileira da Apple não permitiu que o Power Mac G5, primeiro micro a usar o novo processador, fosse testado até a conclusão desta edição. Mas uma bateria de seis testes publicada em
www.barefeats.com/pentium4.html afirma que o novo processador perde, às vezes por uma margem considerável, para os chips
da Intel e da AMD ao executar
softwares de 32 bits. Os testes descritos em www.pcmag.com/article2/0,4149,1274182,00.asp
têm resultados mais favoráveis,
mas também desapontam quem
espera que o G5 dê um salto à
frente do Pentium 4.
Embora as metodologias desses
testes não tenham sido revisadas
pela Folha, os resultados publicados nesses sites sugerem que o G5
também precisa, como o Athlon
64, de softwares de 64 bits para
mostrar seu verdadeiro potencial
(www.chaosmint.com/benchmarks/powermac-g5-ps7bench).
Nesse ponto, o Power Mac G5
está na frente: o programa de edição fotográfica Adobe Photoshop
7 já tem um plug-in (acessório)
que pode ser baixado da internet
(www.adobe.com/support/downloads/detail.jsp?ftpID=2132) e adapta o processamento
de imagens para 64 bits.
A Apple (www.apple.com/br)
está lançando três modelos no
Brasil. O mais simples (R$ 11.490)
tem um chip G5 de 1,6 GHz, 256
Mbytes de memória RAM e disco
rígido de 80 Gbytes. O intermediário (R$ 13.490) tem processador G5 de 1,8 GHz, 512 Mbytes de
RAM e disco de 160 Gbytes. O topo de linha (R$ 16.790) tem dois
chips G5 de 2 GHz cada um e placa de vídeo ATI Radeon 9600 Pro
(em vez da GeForce FX 5200 inclusa no modelo médio). Os preços não incluem monitor.
(BG)
Texto Anterior: História: Conheça modelos pioneiros Próximo Texto: Conversão ainda é incompleta Índice
|