São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SERVIÇO DE BUSCA

Site pessoal virou catálogo brasileiro

ROBINSON N. DOS SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As histórias de Gustavo Viberti, 39, e Fábio Oliveira, 40, se confundem com a da internet no Brasil. Eles são os criadores do Cadê?, primeiro site brasileiro de busca e pioneiro na venda de anúncios na web.
A idéia surgiu em 1995. Viberti mantinha, em sua página pessoal, um catálogo com endereços dos sites mais quentes da época. Oliveira viu nisso uma chance de vender anúncios na rede. Em 1º de outubro daquele ano, o serviço entrou no ar.
"Na época, eu tinha outro emprego durante o dia. Fazia as atualizações à noite e nos fins de semana. Minha mulher ficava maluca", relembra Viberti. Mas coube a Oliveira ser o primeiro a largar o emprego fixo para cuidar do Cadê? em tempo integral.
Na inauguração, o serviço tinha 300 sites catalogados. No começo de 96, já passavam de mil. Em março daquele ano, alguns investidores ligados ao Ibope tornaram-se sócios.
Em abril de 1999, quando foi vendido à StarMedia, o site empregava cerca de 50 pessoas, tinha 300 mil páginas nacionais cadastradas e faturava R$ 1,3 milhão anuais.
Após a venda, os dois fundadores ficaram na empresa por mais um ano, como administradores. Depois, tomaram caminhos distintos.
Viberti tornou-se sócio e conselheiro de várias empresas, entre elas a de seu irmão Fernando, a ConteudoOnline.com.br.
Já Oliveira está, desde novembro passado, na ONG Comitê para Democratização da Informática (CDI). "O Rodrigo Baggio [presidente do CDI] havia pedido uma indicação para a vaga, e eu me ofereci", conta. Hoje, o Cadê? é parte do multinacional e bilionário Yahoo!.


Texto Anterior: Conteúdo: Portais superaram limitações técnicas para informar e divertir
Próximo Texto: Vendas on-line: Comércio virtual conquista credibilidade e ganha clientes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.