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Laptop barato é exibido em São Paulo
Ricardo Nogueira/ Folha Imagem
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Crianças testam laptop de U$100 |
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de ainda ter obstáculos consideráveis para tornar-se uma realidade, o projeto 2B1, que ficou conhecido
como o Laptop de US$ 100,
mostra sinais de evolução.
Na última sexta, em uma
sala da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo,
algumas das primeiras unidades experimentais do portátil foram avaliadas por seu
futuro público-alvo: usuários
com idades que variam entre
os seis e os 12 anos.
A criançada elegeu como
principais atrações do 2B1 a
webcam e o programa Tam
Tam, que simula o som de
instrumentos musicais, mas
havia uma série de recursos
inacabados ou inoperantes.
O mais preocupante deles
era a falta de bateria. Até agora os criadores do projeto
não definiram o modelo de
alimentação que tornará o
2B1 viável em relação ao preço e desempenho.
O idealizador do projeto,
Nicholas Negroponte, do
Instituto de Tecnologia de
Massachusetts, já assumiu
que a meta dos US$ 100 pode
não ser alcançada. Nos protótipos avaliados pela USP,
as telas dos laptops mostravam imagens com definição
de até 1.024x768 pixels, conforto que deverá custar caro
para ser produzido.
A lentidão do sistema, que
leva cerca de dois minutos
para ser iniciado, é outro entrave. Para Roseli Lopes,
uma das profissionais da
USP que avalia o 2B1, o projeto é o "embrião de uma revolução". De fato, os protótipos apresentam conceitos
inovadores para os estudantes de baixa renda. A tela do
portátil gira 360 e fecha,
transformando o 2B1 em um
caderno digital bastante leve,
controlado por botões que
lembram um videogame.
Coisa nossa
Não por acaso, o teclado
dos protótipos do 2B1 já vinham com o botão de cedilha
em seus teclados. O Brasil é
um dos países que mais apóia
a iniciativa do MIT.
(JB)
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