São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

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Depois de grandes micos, Microsoft muda táticas

DA REPORTAGEM LOCAL

Dificilmente os criadores do Windows, em 1983, pensaram que o sistema chegaria tão longe. Muita coisa mudou desde a versão 1.0, que exigia 256 Kbytes de memória, até o Vista, que pede, para funcionar a todo vapor, 1 Gbyte de memória.
Nos anos 1980, a empresa era apenas uma coadjuvante que pegou carona na IBM e no inexplorado ramo dos computadores pessoais.
Hoje, a Microsoft é um titã que vende produtos em quase todas as áreas da informática. A importância do software nas contas da empresa, porém, não mudou. Windows, Internet Explorer e Office podem ser vistos como três pilares de sustentação da companhia.
De acordo com números do IDC, pelo menos 242 milhões de pessoas usam Windows em casa, o que torna o sistema operacional a maior vitrine da marca no mundo.
A liderança folgada, porém, fez a empresa relaxar e adotar uma postura muito conservadora em seus lançamentos. Depois do Windows 95, que trouxe ferramentas para acessar a internet e um sistema de janelas independentes, poucas mudanças significativas ocorreram na interface e nas funções.
As versões 98 e Millenium Edition ficaram mais conhecidas por suas falhas do que pelos seus acertos.
Fato parecido ocorreu com o XP, que, de tanto ter brechas de segurança exploradas por golpistas, ganhou um pacote de correções que causou problemas de compatibilidade entre o sistema e uma lista de programas.
Para evitar novos fiascos, a Microsoft decidiu radicalizar. Os novos Office, IE e Windows têm aparências bastante diferentes das suas versões anteriores.
Já do mundo do soft de código aberto, a Microsoft copiou a tática de lançar versões públicas de testes, as versões beta. (JB)


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