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Depois de grandes micos, Microsoft muda táticas
DA REPORTAGEM LOCAL
Dificilmente os criadores
do Windows, em 1983, pensaram que o sistema chegaria
tão longe. Muita coisa mudou desde a versão 1.0, que
exigia 256 Kbytes de memória, até o Vista, que pede, para funcionar a todo vapor, 1
Gbyte de memória.
Nos anos 1980, a empresa
era apenas uma coadjuvante
que pegou carona na IBM e
no inexplorado ramo dos
computadores pessoais.
Hoje, a Microsoft é um titã
que vende produtos em quase todas as áreas da informática. A importância do software nas contas da empresa,
porém, não mudou. Windows, Internet Explorer e
Office podem ser vistos como três pilares de sustentação da companhia.
De acordo com números
do IDC, pelo menos 242 milhões de pessoas usam Windows em casa, o que torna o
sistema operacional a maior
vitrine da marca no mundo.
A liderança folgada, porém, fez a empresa relaxar e
adotar uma postura muito
conservadora em seus lançamentos. Depois do Windows
95, que trouxe ferramentas
para acessar a internet e um
sistema de janelas independentes, poucas mudanças
significativas ocorreram na
interface e nas funções.
As versões 98 e Millenium
Edition ficaram mais conhecidas por suas falhas do que
pelos seus acertos.
Fato parecido ocorreu
com o XP, que, de tanto ter
brechas de segurança exploradas por golpistas, ganhou
um pacote de correções que
causou problemas de compatibilidade entre o sistema e
uma lista de programas.
Para evitar novos fiascos, a
Microsoft decidiu radicalizar. Os novos Office, IE e
Windows têm aparências
bastante diferentes das suas
versões anteriores.
Já do mundo do soft de código aberto, a Microsoft copiou a tática de lançar versões públicas de testes, as
versões beta.
(JB)
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