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Seguro supera 10% da parcela
da Reportagem Local
Você sabia que um dos fatores
que oneram as parcelas do financiamento da casa própria é o seguro do seu imóvel?
Oferecendo dois tipos de cobertura -a sobre morte e invalidez
do financiado e a sobre danos ao
imóvel-, ele chega a tomar mais
de 10% do valor da prestação e é
obrigatório.
"Já imaginou se o financiado
perde o imóvel em um incêndio?",
pergunta Umberto Fabbri, diretor
de seguros e crédito imobiliário do
Citibank. "Se não tiver um seguro,
além de não ter onde morar, terá
uma dívida."
Mas fique atento, pois o seguro
pode pesar de forma diferente em
um financiamento e em outro.
Para um financiamento de R$ 70
mil pela carteira hipotecária do
Bradesco, por exemplo, o seguro é
de R$ 40,60, o que corresponde a
3,63% da prestação.
Se o financiamento tivesse sido
feito pelo SFH (Sistema Financeiro
da Habitação), no mesmo banco, o
seguro seria de R$ 134,63 -11,84%
da prestação.
Você deve considerar, no entanto, que o reajuste das prestações do
SFH normalmente é menor que o
da carteira hipotecária.
"Esta última é a chamada "carteira livre", ou seja, está sujeita à livre
concorrência de mercado", diz Silvio Rosolem, gerente de financiamento do BankBoston.
O SFH é tabelado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), que define, por exemplo, um
teto de TR (Taxa Referencial) mais
12% ao ano para os reajustes, além
de um teto para o seguro.
"Já para a carteira hipotecária,
tem gente no mercado cobrando,
além da TR, uma taxa de 18% ao
ano", diz Umberto Fabbri, do Citibank.
Mas Rosolem diz que, hoje, as financiadoras têm usado a mesma
apólice de seguro tanto para o SFH
como para a carteira hipotecária.
"Com isso, os valores dos seguros são os mesmos em reais", diz.
"Eles só diferem em percentual sobre as prestações, devido aos diferentes reajustes de cada tipo de financiamento."
(RN)
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