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ATENDIMENTO
Banco diz que não há mistério nas contas
"Gerente não
sabe calcular cota"
da Reportagem Local
Moderado ou agressivo? O
engenheiro Pedro Fuentes
Gonzalez sempre se considerou um investidor moderado.
Antes do real, ele só aplicava
em caderneta de poupança.
Mas, desde que o país entrou
na rota dos fluxos de capitais
voláteis e o mercado financeiro
local se expandiu, Gonzalez diversificou sua carteira.
Descobriu-se, então, com
um perfil arrojado, fazendo
apostas em ações e derivativos,
por meio de fundos de investimentos. "Desde 1995 aplico
em Bolsa e derivativos. Ganhei
dinheiro no passado, mas, em
agosto, perdi muito", diz ele.
"Não peço ajuda aos gerentes, pois eles não estão preparados para orientar o investidor", diz o engenheiro. Gonzalez reclama que os bancos
onde aplica, Itaú e Boavista,
não conseguiram resolver uma
velha dúvida. "Como é calculada a cota dos fundos de ações
e carteira livre?" pergunta ele.
"Se a Bolsa sobe 7%, as cotas
não acompanham; se cai 8%,
as cotas caem mais", diz.
"Qual é o mistério?."
O que diz o Itaú
Não há mistério algum no
cálculo das cotas dos fundos de
ações e carteira livre, segundo
Moacyr Roberto Castanho, superintendente dos fundos de
investimentos do Itaú. "A cota
é calculada pela cotação média
diária da Bolsa, não pelo índice
de fechamento", explica. "Se
a Bolsa cai e o fundo rende menos, ninguém reclama."
O problema é quando a Bolsa sobe e a cota não acompanha, pois a cotação média,
muitas vezes, é inferior ao índice de fechamento do Ibovespa. Segundo Castanho, os funcionários das agências do Itaú
estão preparados para dar esse
tipo de explicação.
O banco conta, ainda, com
um serviço de teleatendimento, para orientar os investidores. Mas, nos últimos dias, o
sistema esteve congestionado.
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