São Paulo, segunda, 14 de setembro de 1998

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EVENTO FOLHA
Gestores de fundos de investimento opinam sobre saídas rentáveis e seguras para este momento de crise
Especialistas aconselham aplicar em DI

RITA NAZARETH
da Reportagem Local

Quem participou do evento promovido pelo Folhainvest, na última terça-feira, na sede da Folha, sobre o impacto da crise nas aplicações financeiras, e seguiu os conselhos dados pelos especialistas ali reunidos, ganhou. A recomendação de todos eles: concentrar os recursos em fundos DI.
Com a alta nas taxas de juro, promovida pelo governo na quinta-feira, essas carteiras, indexadas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha a variação dos juros, ficaram bastante atrativas (leia texto na pág. 2-7).
Quatro administradores de recursos participaram do evento -Jorge Simino, diretor de renda variável da UAM (Unibanco Asset Management), Jorge Misumi, diretor de renda variável do HSBC Bamerindus, Carlos Henrique Mussolini, diretor de investimentos do Itaú, e Antonio Costa, sócio da Oryx Asset Management.
Eles recomendaram dois cuidados ao investidor: o de não se mover irracionalmente e o de priorizar a proteção das aplicações.
Para Simino, da UAM, os preços em todos os mercados ficarão menores, a exemplo do que ocorreu com commodities agrícolas, petróleo e ações.
Mussolini, do Itaú, diz que os investidores conservadores não devem entrar em Bolsa nos próximos meses, pois os preços oscilarão muito. Os mais arrojados, dispostos a assumir riscos, devem avaliar os fundos derivativos.
Para Misumi, do HSBC Bamerindus, é importante ter frieza para não vender ações quando o mercado está em baixa. "O investidor deve fazer o movimento contrário ao da massa, o que significa comprar na baixa e vender na alta", afirma.



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