São Paulo, domingo, 02 de agosto de 2009

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+cronologia

1866 Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha nasce em 20 de janeiro, na fazenda Saudade, no município de Cantagalo, no Rio de Janeiro

1883 Inspirado pela obra de Victor Hugo e Castro Alves, escreve poemas em um caderno ao qual dá o título de "Ondas"

1885-86 Após um ano de estudos na Escola Politécnica, no Rio de Janeiro, matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha. Ingressa no movimento republicano

1888 Começa a escrever para o jornal "A Província de São Paulo" (que, a partir de janeiro de 1890, passa a se chamar "O Estado de S. Paulo"). É expulso da Escola Militar

1889-90 Com o advento da República, é readmitido no Exército. Em 10 de setembro de 1890, casa-se com Ana Emília Ribeiro, a Saninha, filha do major Frederico Sólon Sampaio
Ribeiro

1891 A sua filha Eudóxia morre com poucas semanas de vida

1892 É promovido a tenente, o seu último posto na carreira militar. No dia 16 de janeiro, recebe o diploma de bacharel em matemática, ciências físicas e naturais. Nasce o seu filho Solon Ribeiro da Cunha

1894 Nasce Euclydes Ribeiro da Cunha Filho, o Quidinho

1895 Licencia-se do Exército em junho. Começa a trabalhar como engenheiro na Superintendência de Obras Públicas em São Paulo

1897 Parte para o sertão da Bahia como correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" para cobrir a Guerra de Canudos -desencadeada no ano anterior. Chega a Canudos no dia 16 de setembro com a quarta expedição militar que avança sobre a região

1898 Em São José do Rio Pardo, cidade do interior paulista onde trabalha na reconstrução da ponte sobre o rio que corta a região, escreve grande parte do livro "Os Sertões"

1901 Nasce o seu filho Manuel Afonso Ribeiro da Cunha

1902 "Os Sertões (Campanha de Canudos)" chega às livrarias em 2 de dezembro. A primeira edição se esgota em pouco mais de dois meses

1903 É eleito, em abril, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sai a segunda edição de "Os Sertões" em julho. Em 21 de setembro, é eleito para a Academia Brasileira de Letras

1904-05 É nomeado pelo Barão do Rio Branco chefe da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus, cujo objetivo era fazer o levantamento cartográfico do rio na fronteira do Brasil com o Peru. Em dezembro, parte para o Amazonas. Em 1905, sai a terceira edição de "Os Sertões"

1906 Retorna ao Rio de Janeiro. A sua mulher, Ana, está grávida do cadete Dilermando de Assis -em 11 de julho, nasce Mauro, que morre sete dias depois. Toma posse na Academia Brasileira de Letras em 18 de dezembro

1907 Publica "Contrastes e Confrontos" e "Peru versus Bolívia". Nasce Luís Ribeiro da Cunha, filho de Ana e Dilermando que, no entanto, Euclydes registra como seu filho

1909 É nomeado professor de lógica no Ginásio Nacional, hoje Colégio Pedro 2º. Na manhã de um domingo, 15 de agosto, morre após troca de tiros com os irmãos Dilermando e Dinorá

1914 Dilermando de Assis é absolvido no processo pela morte de Euclydes por ato de legítima defesa

1916 Em 4 de julho, Euclydes Ribeiro da Cunha Filho é morto por Dilermando de Assis ao tentar vingar a morte do pai. Dilermando é novamente absolvido por legítima defesa


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