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A explosão da gripe
DA REDAÇÃO
Entre 2005 e janeiro de
2009, 12 casos da gripe
suína foram detectados
em seres humanos nos EUA.
Antes disso, outras duas ocorrências letais do vírus foram
registradas no país.
A primeira foi em 1976, num
campo de treinamento militar,
e a segunda em 1988, quando
uma mulher grávida foi exposta a um porco doente, segundo
a OMS.
O surto atual surgiu no México, e rapidamente foram detectados casos nos EUA. A suspeita é que esta espécie tenha parentesco com o vírus que causou a gripe espanhola, em 1918.
Segundo especialistas, o vírus surgiu de uma recombinação do RNA de três tipos: o da
gripe suína, o da gripe aviária e
o da gripe em seres humanos.
Autoridades sanitárias dos
EUA haviam assinalado 20 casos no país, no domingo. No
mesmo dia, o governo mexicano confirmou que 22 pessoas
haviam morrido por causa do
vírus. Mas, dois dias mais tarde, o número de mortes havia
se reduzido a sete.
Outros casos suspeitos, porém, estavam sendo avaliados
em 34 países da Europa, África,
América do Sul e Oceania.
Na segunda-feira, quando o
total de casos confirmados subia para 73, o nível de alerta da
OMS subiu de 3 para 4.
Isto é, o vírus havia passado
de um status de "foco esporádico" e sem capacidade de contágio entre seres humanos para
se tornar uma cepa capaz de
ser transmitida entre humanos
e com aumento significativo no
risco de pandemia. No Brasil,
20 pacientes estavam sendo
monitorados na terça-feira.
No dia seguinte, apesar da
revisão para baixo do número
de mortes no México, o nível de
risco da doença passou a ser
considerado pela OMS uma
pandemia iminente.
Os EUA já registram a morte
de um bebê mexicano em seu
país, a primeira causada pelo
surto de gripe suína.
Em pronunciamento na
quarta-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão,
afirmou que 36 pacientes estavam sendo observados, e, na
quinta, quatro casos suspeitos
passaram a ser analisados.
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