São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2008

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Brasil está abaixo da média em ranking

DA REDAÇÃO

Em pesquisa divulgada na quinta-feira passada pelo Banco Mundial, o Brasil ficou em 15º de 19 países latino-americanos avaliados em termos de oferta e universalidade de acesso à educação.
O pressuposto do Índice de Oportunidade Humana é que as diferenças sociais derivam da desigualdade de condições. O índice é formado pelas notas de educação e habitação. Somados os dois fatores, o Brasil sobre para 10º, com índice 72 (70 foi a média geral e 100 representaria "universalidade de oportunidades").
Os líderes no IOH foram Chile (91) e Argentina (88).
Apesar das diferenças de oportunidades, tanto o sistema público quanto o privado no Brasil sofrem reclamações de falta de rigor.
Em pesquisa nacional feita pela Organização dos Estados Ibero-Americanos e pela Fundação SM, divulgada no mês passado, 63,7% dos docentes defenderam a abolição do sistema de progressão continuada, associado ao "fim da repetência". Quanto à indisciplina, 83% dos professores defenderam punições mais severas aos alunos -94%, no caso da rede pública.
Os níveis de agressão contra os professores são altos: segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), 24% dos docentes da rede estadual em Campinas (SP), por exemplo, já sofreram violência física.
Nessa cidade, uma professora foi colada a uma cadeira no dia 19/9. No caso, três alunos foram expulsos da escola, por decisão do Conselho de Pais e Mestres.


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