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Brasil está abaixo da média em ranking
DA REDAÇÃO
Em pesquisa divulgada
na quinta-feira passada pelo Banco Mundial, o Brasil ficou em 15º de
19 países latino-americanos
avaliados em termos de
oferta e universalidade de
acesso à educação.
O pressuposto do Índice
de Oportunidade Humana
é que as diferenças sociais
derivam da desigualdade de
condições. O índice é formado pelas notas de educação e habitação. Somados
os dois fatores, o Brasil sobre para 10º, com índice 72
(70 foi a média geral e 100
representaria "universalidade de oportunidades").
Os líderes no IOH foram
Chile (91) e Argentina (88).
Apesar das diferenças de
oportunidades, tanto o sistema público quanto o privado no Brasil sofrem reclamações de falta de rigor.
Em pesquisa nacional feita pela Organização dos Estados Ibero-Americanos e
pela Fundação SM, divulgada no mês passado, 63,7%
dos docentes defenderam a
abolição do sistema de progressão continuada, associado ao "fim da repetência". Quanto à indisciplina,
83% dos professores defenderam punições mais severas aos alunos -94%, no caso da rede pública.
Os níveis de agressão
contra os professores são
altos: segundo a Apeoesp
(Sindicato dos Professores
do Ensino Oficial de São
Paulo), 24% dos docentes
da rede estadual em Campinas (SP), por exemplo, já
sofreram violência física.
Nessa cidade, uma professora foi colada a uma cadeira no dia 19/9. No caso,
três alunos foram expulsos
da escola, por decisão do
Conselho de Pais e Mestres.
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