DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

A Casa de Lucio Costa, organização que cuida do acervo e da memória do arquiteto e urbanista, planeja uma exposição para o final do ano para mostrar os documentos inéditos que foram localizados após sua morte, em 1998.
A mostra terá o primeiro esboço de Brasília, feito num navio, e as pranchas nas quais Lucio apresentou o Plano Piloto. "Depois do concurso, essas pranchas nunca mais foram vistas. O Lucio tinha perdido o plano", conta Maria Elisa Costa, referindo-se ao caos que reinava no apartamento do arquiteto no Leblon, no Rio.
A exposição será também a conclusão de uma fase do projeto iniciado logo após a morte do arquiteto -a organização de seu arquivo, feita por Maria Elisa Costa e Julieta Sobral, com patrocínio da Petrobras. O resultado pode ser visto em www.casadeluciocosta.org.
A segunda fase do projeto é a uniformização do acervo audiovisual sobre o arquiteto. O arquivo é uma espécie de Babel de formatos.
Há filmes em super-8, como o feito em Nova York em 1938, com Lúcio e Oscar Niemeyer, em 16 mm e 35 mm, vídeos no formato com imagens do arquiteto em Brasília e um documentário de Joaquim Pedro de Andrade sobre Brasília.
O plano de Maria Elisa e Julieta é digitalizar os filmes e colocá-los na web.


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