São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010

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Biblioteca Básica

Feliz Ano Velho

BETO BRANT
ESPECIAL PARA A FOLHA

Eu era menino quando li "Feliz Ano Velho" [de Marcelo Rubens Paiva, ed. Objetiva]. O livro passava de mão em mão. Edição colada, não costurada, antes de ler tínhamos de recompor as páginas soltas e embaralhadas pelo último leitor -como se já não fosse o livro em si mesmo uma recomposição de fortes emoções, lido como quem ouve. Vários meninos começaram a escrever inspirados por ele.
Um deles morreu muito cedo. Era irmão de um parceiro com quem eu fazia [filmes em] super-8. Seu nome era Tomas. Ele queria ser tão genial como Marcelo Rubens Paiva.

BETO BRANT é cineasta. Dirigiu "O Amor Segundo B. Schianberg" (em cartaz em São Paulo) e "O Invasor", entre outros filmes.



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