São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 2006

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cronologia dos cartoons

30/9/2005 - O jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" publica 12 charges retratando de forma irônica a cultura muçulmana e o profeta Muhammad

20/10 - Embaixadores muçulmanos reclamam ao premiê dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen

10/1/2006 - O jornal norueguês "Magazinet" republica as charges

26/1 - A Arábia Saudita retira seu embaixador da Dinamarca e anuncia boicote a produtos de origem dinamarquesa. O tablóide jordaniano "Al Mehwar" republica as charges

30/1 - O premiê Rasmussen declara que o governo dinamarquês não pode agir contra as charges publicadas pelo "Jyllands-Posten"

30/1 - Homens armados atacam o escritório da União Européia, em Gaza, exigindo um pedido de desculpas. O editor-chefe do jornal dinamarquês, Carsten Juste, publica um pedido oficial de desculpas

1/2 - As charges são publicadas nos periódicos "Die Welt" (Alemanha), "France Soir" (França), "La Stampa" (Itália), "El Periódico" (Espanha) e "Volkskrant" (Holanda), que alegam que a liberdade de imprensa é mais importante que os protestos. Kofi Annan, secretário-geral da ONU, diz que a liberdade de expressão não pode ser uma desculpa para o insulto a religiões. O dono do "France Soir" demite o editor do jornal responsável pela publicação dos "cartoons"

2/2 - A revista semanal jordaniana "Shihan" publica três das 12 charges. O premiê dinamarquês tenta acalmar os ânimos aparecendo na TV árabe e pedindo desculpas pelas eventuais ofensas aos muçulmanos. Três jornais suíços publicam as charges

3/2 - Corte da África do Sul proíbe a publicação das charges. Protestos na Embaixada da Dinamarca em Londres. Manifestantes atacam uma igreja cristã no Paquistão. Uma das charges é publicada no irlandês "The Star"

4/2 - Os jornais "Philadelphia Inquirer" (EUA) e "Courier Mail" (Austrália) publicam uma das charges. Manifestantes incendeiam as embaixadas de Dinamarca, Suécia, Noruega e Chile em Damasco. Protestos começam a crescer e se tornar mais violentos nas ruas do Afeganistão

5/2 - O consulado dinamarquês em Beirute é incendiado. Protestos ocorrem na Nova Zelândia e no Egito

6/2 - Protestos em quatro cidades da Indonésia, em Viena, Istambul e Bancoc. Jornais da Ucrânia, Bulgária e Romênia publicam as charges. O Irã rompe todas as relações comerciais com a Dinamarca. Protestos deixam ao menos quatro mortos. O mais importante diário iraniano, o "Hamshahri", convoca um concurso de charges sobre o Holocausto em resposta às charges do profeta Muhammad

7/2 - Após receber apoio do presidente George W. Bush, o premiê dinamarquês declara que a publicação dos "cartoons" desencadeou uma crise global. Protestos atingem representações italianas e da Otan. A União Européia alerta o Irã de que o boicote a produtos dinamarqueses pode levar à ruptura das relações entre o continente e o país árabe

8/2 - Policiais afegãos matam mais quatro manifestantes em confrontos. A Organização da Conferência Islâmica, maior organização muçulmana do mundo, publica um comunicado condenando a violência


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