São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2004

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Leia trecho de um ensaio do crítico

Dos livros que lemos, alguns se incorporam mais do que outros à nossa experiência, muitas vezes de maneira desproporcional em relação à sua qualidade. Por isso, vale a pena fazer a história das nossas leituras, não só a fim de avaliarmos o papel que tiveram em nossa formação e em nossa concepção do mundo, mas também para verificar que obras reconhecidamente maiores nem sempre são as que marcam mais fundo. Pensando com sinceridade, é possível concluirmos, por exemplo, que sob esse aspecto "Os Três Mosqueteiros" podem ter sido mais importantes que "Os Lusíadas"... E que, portanto, pode não haver correlação entre o valor intrínseco da obra e o efeito que ela exerce sobre nós.


Trecho extraído do ensaio "Crítica e Memória", que faz parte do livro "O Albatroz e o Chinês", de Antonio Candido, que está sendo lançado pela editora Ouro sobre Azul.


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