São Paulo, domingo, 15 de março de 2009

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Filmoteca Básica

Um Bonde Chamado Desejo

DIONISIO NETO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Vi esse filme de Elia Kazan dezenas de vezes e tenho em casa tanto a peça [de Tennessee Williams] quanto o DVD [Paramount]. A primeira vez a que assisti foi no CPT, de Antunes Filho, quando eu era seu aluno. Foi impactante a primeira visão que tive de Marlon Brando, que se tornou meu ator predileto. Brilhante adaptação do teatro, o filme traz uma história atual, universal, pulsante e calorosamente interpretada e dirigida. Brando rompeu com a figura do galã e fragilizou e sexualizou o homem no cinema, que passou a chorar, amar e rir como nunca, de sua miséria e de sua condição humana.


DIONISIO NETO é diretor da Companhia Satélite de teatro, que em abril apresentará "Olerê! Olará!" em SP.


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