São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

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Discoteca Básica

Antiphone Blues

ROSÂNGELA RENNÓ
ESPECIAL PARA A FOLHA

Escutei esse disco [Proprius Music, importado] pela primeira vez no início dos anos 1990, quando se costumava ainda ser sócio de clubes de CD. Demorei anos para reencontrar essa interpretação única dos concertos sacros de Duke Ellington [1899-1974, foto]. Só me lembrava de que era um saxofonista sueco [Arne Domnérus] e interpretava acompanhado de um organista [Gustaf Sjökvist]. Corri atrás.
Nunca ouvi nada mais transcendente do que essa gravação, feita em uma igreja na Suécia, com um órgão que parece ser tocado por anjos. É um disco que eu faço questão de ouvir só de vez em quando, para recuperar, a cada audição, a emoção da primeira vez. Para não desperdiçar aquela sensação.

ROSÂNGELA RENNÓAntiphone Blues é artista plástica. Ela integra a exposição "Situ/ação", no Paço das Artes, em SP.


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