São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2000

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Natalie Angier defende biologia "dionisíaca"

da Redação

Prestar atenção à "biologia de ser mulher" não é o mesmo que endossar determinismos biológicos. Pelo contrário. Essa, em resumo, é a tese da escritora e jornalista americana Natalie Angier, no livro "Mulher -Uma Geografia Íntima" (Ed. Rocco, trad. Laura Neves, 400 págs., R$ 44,00), que acaba de ser lançado no Brasil. Angier propõe a superação dos mitos do "feminino inato"; daí lançar mão de aportes evolucionistas, chegando a considerar o biólogo inglês Charles Darwin (1809-1882) o primeiro "geógrafo da intimidade feminina", pioneiro no estudo das bases orgânicas do comportamento do dito "segundo sexo".
A biologia defendida por Angier, porém, tem "fins dionisíacos", sendo orientada ao aumento do entendimento e prazer da mulher na relação com o próprio corpo. Os temas tratados vão das peculiaridades do cromossomo feminino à função do orgasmo, passando pela menstruação, maternidade e menopausa.


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