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Corporação não atende reportagem
DA SUCURSAL DO RIO
A Polícia Militar do Rio
não comentou a reportagem até o fechamento desta edição, na quinta-feira. A Folha fez o primeiro pedido de informações
sobre a formação de policiais
à assessoria de comunicação
da PM em 12/3 e foi orientada a enviar e-mail.
Embora sem informar a
participação no treinamento,
foi explicado que o jornal preparava reportagem sobre o
tema. As 11 questões diziam
respeito ao curso, à carreira
na corporação, ao "bico", a
números da Corregedoria sobre prisões, expulsões e punições de PMs.
Desde então, sob diferentes razões, a reportagem recebeu sucessivamente novos
prazos quando telefonava para pedir as respostas.
Tentou obter os dados diretamente com cada setor da
corporação, sem sucesso.
Na segunda passada, novos
contatos por telefone e e-mail foram feitos, falando do
interesse e da urgência.
Acrescentou-se solicitação de
entrevista com o comandante-geral da PM. Os pedidos
foram feitos diariamente até
a quinta passada. Nesse dia, o
repórter falou com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, que determinou
a assessores contactar o Estado-Maior da PM, pedindo
resposta e entrevista.
Sete perguntas foram respondidas por e-mail. A assessoria da Secretaria de Segurança pediu o nome completo do repórter e informou que o
comandante-geral da PM, coronel Gilson Pitta, concederia entrevista, após verificar a
ficha e os dados do jornalista
na PM, o que não aconteceu
até o fechamento da edição.
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