São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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"Orestéia", de Ésquilo, estrutura romance

DA REDAÇÃO

O título do romance "As Benevolentes" é uma referência à "Orestéia" (ed. Iluminuras, trad. Jaa Torrano). Essa trilogia teatral de Ésquilo (525-455 a.C.) narra a história de Orestes, filho do rei de Argos, Agamêmnon. Na primeira peça, "Agamêmnon", o rei retorna da Guerra de Tróia e se descobre traído por sua mulher, Clitemnestra, que o mata. Na segunda, "Coéforas", Orestes recebe a orientação do próprio deus Apolo para vingar a morte do pai, matando a mãe e o parceiro dela, usurpador do trono.
Na última peça da trilogia, "Eumênides" (ou "benevolentes"), Orestes é atormentado pelas Erínias, divindades responsáveis por punir as ações más dos humanos. Mas Orestes havia obedecido Apolo, e se estabelece, assim, um impasse, cujo ápice é o julgamento presidido pela deusa Atena. Diante do júri de atenienses dividido, a deusa decide pelo perdão a Orestes, "carrasco" de sua mãe.


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