São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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Em agosto, Günter Grass causou furor ao admitir filiação à SS

DA REDAÇÃO

Ao lançar sua autobiografia, em agosto, o Nobel de Literatura Günter Grass causou polêmica ao relatar -algo até então omitido- que foi recrutado pela SS nazista aos 17 anos, no final da Segunda Guerra.
Intérprete do dilaceramento social alemão pós-guerra em obras como "O Tambor" (Nova Fronteira), Grass revela em "Beim Haüten der Zweibel" (Descascando as Cebolas, ainda não lançado no Brasil), entre outras coisas, que foi prisioneiro de guerra junto com um homem de nome Ratzinger -supostamente, teria discutido o futuro e jogado dados com o atual papa Bento 16.
Grass foi acusado de demorar demais para revelar seu segredo -ou, simplesmente, de fazê-lo de modo aquém do esperado para alguém que se tornou símbolo da geração que sobreviveu à Segunda Guerra.


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