São Paulo, domingo, 20 de janeiro de 2002 |
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SOB O DUPLO INCÊNDIO Sob o duplo incêndio da lua e do neon, sobre um parapeito de mármore, entre duas cortinas jogadas pela brisa marinha que ao mesmo tempo às suas coxas e costas dispensava um hálito incontínuo, inundando de rubro o restrito perímetro de seu jarro em cerâmica e contrastando imemorial com a transitoriedade de tudo ali hotel, amor, dia, noite, carros, uma flor alheia a símbolos atingia seu ponto máximo de beleza. Poema de Carlito Azevedo Texto Anterior: + livros - Viviana Bosi: O olhar extático do cotidiano ao supra-renal Próximo Texto: José Maria Cançado: A legião da desistência Índice |
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