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Reportagem tentou falar com os filhos de 2ª a 5ª passadas
DA SUCURSAL DO RIO
A Folha tentou da
tarde da segunda-feira até a quinta,
todos os dias e por
diversos meios, entrevistar os cantores Wilson Simoninha e Max de Castro, filhos de Simonal.
Na segunda, por e-mail, seguiram informações sobre o
conteúdo da reportagem de hoje. As mensagens foram repassadas às assessorias na terça,
após telefonemas.
Nos dois dias seguintes,
prosseguiram os esforços para
ouvir os artistas, até a conclusão desta edição. As assessorias
disseram que a agenda artística
dificultou o contato com os
cantores.
Recentemente, os irmãos
têm enfatizado a importância
das muitas e novas iniciativas
de difusão da obra do pai, morto em 2000. Em 2008, a Folha
publicou reportagem sobre o
filme "Simonal - Ninguém Sabe
o Duro Que Dei".
Max disse considerar a história "incompleta", pois o documentário exibe o depoimento
de Raphael Viviani na parte final: "Não há contra-argumentos depois. E a coisa não é tão
simples como aparece no filme.
Não fica claro que houve ações
anteriores [à ida ao Dops]. Ele
[Simonal] procurou saber o
que estava acontecendo [em
relação ao suposto desfalque].
Sabendo da origem humilde
dele, do fato de não ter tido um
pai, você consegue imaginar
ser possível a atitude que ele
tomou, ainda que nada justifique".
Depois, Max criticou o jornal
por ter publicado que o filme
era uma investigação da relação de Simonal com a ditadura.
"O documentário é sobre a
saga de um homem negro, filho
de uma empregada doméstica,
que sai da pobreza, do nada, para se tornar um dos maiores artistas do Brasil durante os anos
1960", escreveu em resposta.
(MM)
Folha Online
Leia mais sobre a
importância da obra de
Wilson Simonal em
www.folha.com.br/091695
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