São Paulo, domingo, 21 de junho de 2009

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Reportagem tentou falar com os filhos de 2ª a 5ª passadas

DA SUCURSAL DO RIO

A Folha tentou da tarde da segunda-feira até a quinta, todos os dias e por diversos meios, entrevistar os cantores Wilson Simoninha e Max de Castro, filhos de Simonal. Na segunda, por e-mail, seguiram informações sobre o conteúdo da reportagem de hoje. As mensagens foram repassadas às assessorias na terça, após telefonemas.
Nos dois dias seguintes, prosseguiram os esforços para ouvir os artistas, até a conclusão desta edição. As assessorias disseram que a agenda artística dificultou o contato com os cantores.
Recentemente, os irmãos têm enfatizado a importância das muitas e novas iniciativas de difusão da obra do pai, morto em 2000. Em 2008, a Folha publicou reportagem sobre o filme "Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei".
Max disse considerar a história "incompleta", pois o documentário exibe o depoimento de Raphael Viviani na parte final: "Não há contra-argumentos depois. E a coisa não é tão simples como aparece no filme. Não fica claro que houve ações anteriores [à ida ao Dops]. Ele [Simonal] procurou saber o que estava acontecendo [em relação ao suposto desfalque].
Sabendo da origem humilde dele, do fato de não ter tido um pai, você consegue imaginar ser possível a atitude que ele tomou, ainda que nada justifique". Depois, Max criticou o jornal por ter publicado que o filme era uma investigação da relação de Simonal com a ditadura.
"O documentário é sobre a saga de um homem negro, filho de uma empregada doméstica, que sai da pobreza, do nada, para se tornar um dos maiores artistas do Brasil durante os anos 1960", escreveu em resposta. (MM)
Folha Online

Leia mais sobre a importância da obra de Wilson Simonal em

www.folha.com.br/091695


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