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STF julgará questão em abril
DA REDAÇÃO
Marcada para o dia 5 passado, a decisão sobre o futuro das pesquisas com células-tronco no Brasil acabou
sendo adiada por um pedido
de vistas ao processo do ministro do STF Carlos Alberto Menezes Direito. Ele deve ocorrer apenas no início
de abril.
Liberadas em março de
2005 pela Lei de Biossegurança, as pesquisas foram
suspensas dois meses depois, por uma Ação Direta
de Inconstitucionalidade
ajuizada pelo então procurador-geral da República
Cláudio Fonteles.
Direito pediu vistas durante o julgamento, quando
a ação havia recebido dois
votos contrários, do relator
do processo, Carlos Ayres
Britto, e da presidente do
STF, Ellen Gracie.
As células-tronco embrionárias são consideradas
esperança de cura para algumas das doenças mais
mortais, incluindo tipos de
câncer. Sua obtenção, porém, causa polêmica, já que
a maioria das técnicas exige
a destruição do embrião.
No Brasil, a Igreja Católica é a principal opositora da
liberação, por entender que
ser o início da vida humana.
Defensores das pesquisas,
como boa parte da comunidade científica, discordam
desse ponto de vista.
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