São Paulo, domingo, 26 de abril de 2009

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Filmoteca Básica

Rashomon

THOMAS COHN
ESPECIAL PARA A FOLHA

Tinha 17 anos quando vi "Rashomon", de Akira Kurosawa, pela primeira vez. Entrei minutos depois do começo, nada entendi e saí no meio do filme. Voltei semanas depois e revi: uma história, quatro versões, todas tingidas por medos, conveniências, preconceitos.
"Rashomon" [DVD Continental] derrubou minha inocência da verdade absoluta, do preto sobre branco, do certo e do errado.
Aprendi que a vida transcorre como numa praça rodeada de prédios pelos quatro costados e que tudo o que acontece se vê diferentemente, dependendo da posição de que a gente observa -posição física, posição social, posição de crença.


THOMAS COHN é galerista em São Paulo.


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