São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2000


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Heiner Müller

O tempo, no teatro de Pina Bausch, é o tempo das histórias. A História, com H maiúsculo, só aparece como uma perturbação... O espaço corre o risco de ser ocupado por uma ou outra gramática: a do balé ou a do teatro; mas se sustenta, contra essas ameaças, num ponto de fuga da dança. É um território desconhecido. Uma ilha prestes a vir à tona, o produto de uma catástrofe (esquecida ou futura)... Reconstitui-se, aqui, alguma coisa daquele contato imediato com a vida, que Brecht tanto invejava no teatro elisabetano.


Tradução de Arthur Nestrovsk.


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