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Plano de contingência vai incluir acidente pequeno

SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

O vazamento de óleo em poço operado pela petroleira americana Chevron levou o governo a repensar seu plano nacional de contingência em situações de derramamento de óleo e substâncias perigosas.

Segundo o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, o texto deverá ser enviado à Casa Civil até janeiro, com uma mudança: acidentes pequenos serão considerados.

Pela escala de grandeza considerada até então, o derramamento no campo de Frade, de aproximadamente 476 mil litros, não seria incluído no plano de contingência.

Além de relativamente pouco óleo derramado, questões como controle do vazamento e complexidade do acidente são consideradas.

"O acidente trouxe a percepção de que o plano precisa de ajuste. O acidente até então não se enquadrava no plano de contingência", afirmou o secretário.

De acordo com Almeida, a última versão pensada para o plano foi constituída após o acidente do golfo do México, em abril de 2010, quando se acreditava que vazamentos de menor porte não seriam "importantes". Nos Estados Unidos vazaram mais de 700 milhões de litros.

"Temos que ter a mesma preocupação com os de pequeno porte, e estamos fazendo ajustes", afirmou, durante audiência pública na Câmara sobre o caso Chevron.

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