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Procurador-geral de NY intima gigante global de livros didáticos

Pearson é suspeita de pagar viagens em troca de favorecimento

DE SÃO PAULO

A editora Pearson, gigante global de livros didáticos, foi intimada pelo procurador-geral de Nova York sob a suspeita de ter pago viagens a secretários estaduais em troca de favorecimento. As informações são do jornal americano "The New York Times".

No Brasil, o grupo Pearson tem o controle do SEB (Sistema Educacional Brasileiro). Mundialmente, é dono da editora Penguin e do jornal "Financial Times".

De acordo com o "New York Times", foram intimadas, no mês passado, a Pearson Education e a Pearson Foundation (braço sem fins lucrativos do grupo), sob a suspeita de que a segunda beneficie indevidamente a primeira.

A fundação seria a responsável por pagar as viagens dos secretários, que, depois, recomendariam o uso de material da editora, mesmo custando mais que os da concorrência.

Ainda segundo o jornal, o procurador-geral investiga viagens de 24 representantes educacionais de vários Estados americanos a países como Inglaterra, China e Brasil, para participar de conferências a convite da fundação.

Na reportagem, Mark Nieker, presidente da Pearson Foundation, diz que "a prática é não comentar a existência de investigações".

Afirma, no entanto, que "não é verdade que o apoio da fundação a conferências tem o propósito de ajudar a empresa a ganhar contratos".

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