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'Exército voluntário' digital é trunfo para as empresas

'Social business' possibilita agregar milhares de consumidores e funcionários

MARY PERSIA
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

São 200 mil no Facebook, 300 mil no LinkedIn e 25 mil no Twitter. Na rede interna (corporativa), há 400 mil perfis e 17 mil blogs.

Eles se declaram IBMers, membros da "nação" surgida em torno de uma das mais antigas empresas de tecnologia do mundo.

A IBM é o exemplo mais vigoroso da adoção do "social business", um dos temas do Fórum Mundial de Mídia Social, que ocorre nesta semana em Londres.

O conceito, na prática, coloca sobre a mesa do executivo, ao lado de planilhas de análise de concorrência e números de faturamento, as opiniões e ideias de consumidores e funcionários.

"O 'social business' envolve mais transformações culturais do que tecnológicas", afirma Delphine Rémy-Boutang, gerente de marketing para mídia social da IBM e diretora-executiva da consultoria The Social Bureau.

Outra gigante no mercado de tecnologia, a Dell tem canais diretos com consumidores há cerca de duas décadas. Em 1996, desenvolveu fóruns de discussão no site da empresa. Seis anos atrás, criou a primeira equipe de trabalho que conversa com blogueiros e usuários de redes sociais de todo o mundo.

Hoje, o centro de comando de monitoramento da Dell registra cerca de 22 mil menções da marca ao dia.

"Os maiores desafios são saber lidar com um grande volume de conversas e direcionar as ideias coletadas para os lugares certos da empresa", afirma Kerry Bridge, diretora de mídia social da companhia.

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