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Sucesso da medida depende da análise de risco

MARIANNA ARAGÃO
DE SÃO PAULO

A qualidade dos empréstimos concedidos pelos bancos públicos sob a nova política de juros vai definir a sustentabilidade ou não da medida, dizem economistas ouvidos pela Folha.

Há riscos de crescimento da inadimplência caso a redução das taxas venha acompanhada de uma flexibilização dos critérios de análise de concessão do crédito.

"É preciso aguardar para ver como a nova política de taxa de juros vai ser posta em prática", afirmou Luis Miguel Santacreu, analista da Austin Ratings.

"Se esse crédito não for bem dado, pode repercutir na inadimplência dos bancos."

Apesar disso, segundo o economista João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho & Associados, há espaço para os bancos reduzirem suas taxas de juros.

"A trajetória cadente da Selic e o aumento do spread bancário nos últimos meses abrem uma margem favorável para essa redução ao consumidor", afirmou.

Para Fábio Silveira, da RC Consultores, a medida vai evitar um desaquecimento maior da economia no segundo semestre. "Estimular o consumo produz efeitos mais rápidos do que incentivar o investimento", disse.

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