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Apple nega ter formado cartel de e-books

Governo norte-americano acusou a empresa e cinco editoras de conluio para elevar preços de livros eletrônicos

Segundo Apple, queixas são falsas e modelo de venda adotado é similar a de outros negócios da empresa

DE SÃO PAULO

A Apple rejeitou as acusações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de formação de conluio com editoras para elevar os preços dos livros eletrônicos.

Em artigo publicado no jornal "Wall Street Journal", resposta à ação do governo, a Apple diz que a queixa é "simplesmente não verdadeira".

O governo americano processou a companhia e cinco editoras, dizendo que eles chegaram a um acordo para adotar resposta comum à política de preços da Amazon.

Com o acordo, a Apple estaria elevando artificialmente os preços dos livros entre US$ 2 e US$ 5. A Amazon oferece preço máximo de R$ 9,99 em seus e-books.

A empresa defendeu a estrutura de preços dos e-books fazendo um paralelo com sua loja de aplicativos.

"Assim como permitimos que desenvolvedores definam preços na App Store, as editoras definem preços na iBookstore", disse o artigo.

"O lançamento da iBookstore em 2010 fomentou a inovação e a competição, quebrando o monopólio da Amazon na indústria."

As editoras Hachette, HarperCollins e Simon & Schuster aceitaram acordo para encerrar o processo. Assim como a Apple, Macmillan e Penguin contestam as acusações.

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