Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Promotor vê avanço, mas quer fim de queimada

DE RIBEIRÃO PRETO

Primeiro promotor público a ingressar na Justiça com ações contra a queimada da cana em 1991, Marcelo Pedroso Goulart ainda é um crítico do setor sucroalcooleiro.

Apesar de reconhecer que "houve certo avanço" quanto à recuperação da flora e à preservação das reservas ambientais, Goulart quer o fim imediato das queimadas.

A prática persiste em 35% da área de colheita do Estado de São Paulo, o que equivale a 1,68 milhão de hectares. Onde há queimadas -autorizadas, acidentais ou criminosas- animais são vítimas do fogo.

Não convencido pelo protocolo agroambiental do setor, assinado em 2006, Goulart diz que o documento continua a permitir a queima ao estabelecer o prazo até 2014 para eliminação da prática nas áreas mecanizáveis e até 2017, em outros terrenos.

Segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que fiscaliza o cumprimento do protocolo, a iniciativa tem dado resultado.

(AC)

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.