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Nokia é exemplo de empresa que nega o declínio, afirma professor Quedas ocorrem e é preciso saber administrá-las, diz historiador NATÁLIA PAIVAEM MADRI Casos como o da Nokia, ex-líder da telefonia móvel que anunciou a demissão de 10 mil funcionários no mês passado -e, nos últimos cinco anos, destruiu 90% do seu valor de mercado-, expõem uma falha sistêmica do pensamento corporativo: a negação do declínio, afirma Rolf Strom Olsen, professor da IE Business School, em Madri. Em mercados dinâmicos e cíclicos, afirma, declínio ocorre e é preciso saber administrá-lo, em vez de lutar com unhas e dentes em negá-lo -perdendo milhões de dólares no processo. "Empresas estão sujeitas às forças da história, e a queda simplesmente ocorre", diz Olsen, historiador e estudioso de como empresas e impérios seguem lógica semelhante de ascensão e queda. As mudanças pelas quais o mercado de telefonia passou são semelhantes às da indústria automotiva nos anos 1920 ou às da indústria de computadores nos anos 1980. "Há a vantagem do pioneiro, seguida de declínio quando a competição aumenta, o que acaba por pressionar margens e derrubar a fatia de mercado. É comum administrar mal essa transição." Leia trechos de entrevista.
Folha - Por que empresas que têm vantajosa posição de mercado entram em declínio?
O que ocorreu com a Nokia?
Então não é necessariamente um falha na administração?
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