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Mais modestos, pacotes atraem técnicos e executivos

DE SÃO PAULO

Nos últimos anos, além de altos executivos que vinham das matrizes de multinacionais, chegaram ao país profissionais de perfil técnico e comercial, que demandam pacotes mais modestos.

É o caso da peruana Rocio Velarde, que veio ao Brasil há dois anos com o marido, Giorfio Martorell, trabalhar na área comercial da subsidiária de um banco estrangeiro.

Em poucos meses, o marido conseguiu uma colocação em uma empresa em Jacareí. "Vi oportunidades no Brasil e fui muito bem recebida."

Segundo Luiz Lobão, professor da Fundação Dom Cabral, a indústria do petróleo mostrou primeiro a dificuldade em formar profissionais com preparação e experiência adequadas, mas agora o problema atingiu outros setores de rápida expansão.

"Antes, o estrangeiro vinha a peso de ouro. Hoje, esse executivo vem com uma vivência internacional e custa o mesmo que um brasileiro sem essa experiência", disse.

O Ministério do Trabalho autorizou no ano passado 66.391 estrangeiros a trabalhar no Brasil -25% mais do que em 2010. Desse total, 15% são americanos, seguidos por britânicos (7,3%), indianos (6,4%), alemães (4,6%) e chineses (3,5%).

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