Eu invisto em

"Eu invisto muito na coisa da viagem. Eu trabalho desde os 17, trabalho fundamentalmente para viajar. No paralelo, eu compro imóvel. Porque é sólido, ninguém pode tomar. Se apertar, vendo. Investir na Bolsa? Deus meu livre."

FAFÁ DE BELÉM, cantora

IMÓVEIS

Financiamento do Minha Casa, Minha Vida ou consórcio são boas alternativas para investir em imóvel?

N.T., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Um imóvel pode ser considerado uma moradia apenas ou um ativo para investimento, como um título de renda fixa. Suponho ser este (aplicação) o seu caso.

Nos últimos anos, houve um crescimento significativo no preço dos imóveis e é difícil imaginar que tal valorização se repetirá num curto prazo.

Nos próximos anos, os imóveis tendem a subir de preço em linha com a inflação esperada. Como investimento, é oportuno pensar na renda do aluguel.

Por ter recursos subsidiados, o Minha Casa, Minha Vida tem um custo baixo para financiar imóveis. Para isso, contundo, você deve se enquadrar nas condições do programa.

Quanto ao consórcio, estude com cuidado as taxas de administração.

VENDO OU ALUGO

Gostaria de saber se é mais vantajoso alugar ou vender imóvel?

R.A.P.L., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - A decisão passa pelo cálculo da taxa de retorno do aluguel.

Imóveis comerciais tendem a ter uma taxa de retorno ligeiramente superior à taxa dos residenciais.

Divida o aluguel mensal pelo valor do imóvel e depois tire a alíquota de IR.

A taxa encontrada precisa ser superior a 0,51% ao mês, que é o retorno líquido de impostos de um investimento conservador.

Se você comprou o imóvel nos últimos três anos, possivelmente ele vale mais do que na data de aquisição. Caso a taxa de retorno líquida de impostos e corretagem seja alta, considere a possibilidade de vender o imóvel e realizar o lucro.

Os custos de manutenção, desocupação e imobilização do capital devem ser considerados com cuidado na decisão que você tomará.