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Como faço para começar na Bolsa? Gostaria de dicas para o meu início.

R.F., de Santos (SP)

RESPOSTA DO CONSULTOR DE FINANÇAS MAURO CALIL, DA CALIL & CALIL - Caro leitor, sugiro que comece fazendo cursos, mas não aqueles que falam só de Bolsa de Valores, e, sim, cursos mais completos de educação financeira.

Eles te ensinarão os caminhos para dominar seu dinheiro e lhe proverão o que chamo de inteligência financeira.

Digo isso, pois muitas pessoas acreditam que basta entrar na Bolsa para atingir rentabilidades superiores àquelas encontradas na renda fixa e acabam fazendo cursos gratuitos que têm como única finalidade a atração de novos clientes.

Tenha em mente estudar primeiro e investir depois. Uma vez que estiver satisfeito com o que conheceu do mercado financeiro e você se decidir pela Bolsa, já saberá que existem alguns caminhos para ingressar neste tipo de investimento.

O mais comum são os fundos de ações, cujas cotas são distribuídas em bancos e corretoras.

Outro caminho é a carteira própria, em que você escolherá os ativos a compor seus investimentos.

Você pode fazer isso seguindo as recomendações da instituição que escolher ou usando seus próprios conhecimentos.

Repare que, para todos os caminhos, haverá intermediários, que são os bancos, as corretoras ou as distribuidoras de valores.

Você precisará se cadastrar em uma instituição de sua confiança para ingressar nesse tipo de investimento.

Não escolha uma corretora apenas pelos custos cobrados, mas, sim, pelos serviços que mais se adequam à sua necessidade.

Tenha em mente também que o mercado de renda variável oscila, por isso você deve estar preparado -inteligência financeira- para tais variações.

Mudanças bruscas podem comprometer sua rentabilidade ou até lhe causar perdas substanciais.

Eu invisto em

"Aplico em fundos de investimento e em arte. Invisto em mobiliário de design contemporâneo, nacional e internacional, clássicos que sempre vão ter valor"

Erika Palomino, editora de moda

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OURO

Meus filhos de 9 e 12 anos têm R$ 28 mil em VGBL, com taxa de administração de 1,2%. Qual a melhor opção: deixar como está, mudar para a poupança ou para o ouro?
E.M., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Esta resposta dificilmente será conclusiva, já que o desempenho passado de qualquer investimento nunca será igual ao futuro. Pode ser melhor ou pior.

Comparar o VGBL (Vida Gerador de Benefício Líquido) de seus filhos com poupança e ouro pode trazer conclusões equivocadas.

Acredito que você possa encontrar taxas de administração melhores que 1,2%.

No seu caso, de crianças e adolescentes com prazos de investimento superiores a dez anos, seria interessante ter uma boa parcela em renda variável, com reinvestimento de dividendos em favor dos seus filhos.

Antes de mudar, verifique as penalidades contratuais e tributárias.

CONTENÇÃO

Percebi que meu salário está ficando cada vez mais apertado. Queria uma sugestão de como começar a cortar despesas.
F.G, do Rio de Janeiro (RJ)

RESPOSTA - Seu salário está apertado, pois a inflação está elevada. Ou seja, você ganha praticamente o mesmo que há quatro anos, mas a inflação oficial corroeu cerca de 20% de seu poder de compra no mesmo período.

Caso você tenha conquistado um padrão de vida mais elevado, terá de voltar a patamares antigos.

Dentro do método "fast" de enriquecimento consistente, o "s" significa salvar dinheiro, ou seja, retirar do consumo tolo o dinheiro que pode lhe trazer benefícios permanentes.

Pense no que é tolo para você e corte isso de sua vida. Tenha objetivos fortes -viagem ao exterior, um ótimo carro etc.- e foque nisso. Separe uma verba para ser feliz só com o que te faz realmente feliz.

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