São Paulo, quinta-feira, 01 de setembro de 2011

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Empresas são contrárias a "velocímetro"

DE SÃO PAULO

Além de terem de investir cerca de R$ 60 bilhões a mais para expandir a capacidade das redes nos próximos dez anos e suportar o aumento do tráfego, as teles terão de garantir mais velocidade.
Hoje, elas garantem, no mínimo, 10% da velocidade contratada. As novas regras em discussão na Anatel estabelecem 20%, em 2012, 40%, em 2013, e 60%, em 2014.
Além disso, o cliente teria direito a receber da companhia um "medidor de velocidade" que lhe permitisse controlar se o seu contrato está sendo cumprido.
As operadoras são contrárias a essa exigência, afirmando que a medida levará a investimentos descabidos em redes de cobre (que hoje conectam a maior parte das localidades brasileiras) e não em redes de fibras ópticas -que deixaria o país em atraso em relação aos demais países que priorizaram redes modernas de alta velocidade.
Para a TelComp, associação de empresas que defendem a competição, o ideal seria acabar com os limites de entrega de velocidade e liberar um medidor público das redes que permitisse aos clientes escolher a operadora que ofertasse a maior média de velocidade. (JW)


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