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Estrangeiras criticam política de compras
DO RIO
Um dos efeitos esperados
pela nova política é que as
multinacionais passem a
produzir equipamentos de
telecomunicações no Brasil.
No momento, como as empresas nacionais não têm tamanho para atender às encomendas, elas se uniram em
um consórcio.
Estão juntas Asga, Gigacom, Datacom, Trópico, Padtec, Parks, Digitel, Icatel e
Fundação CPqD.
"Em vez de nos digladiarmos, agiremos em conjunto", diz o presidente da Asga,
José Ripper Filho.
Para a multinacional francesa Alcatel-Lucent, a exigência de que 100% da fabricação seja feita no Brasil restringirá o acesso a produtos
mais avançados. Além disso,
diz, parte dos equipamentos
solicitados pela Telebrás já
está obsoleta.
O presidente do Conselho
da Nokia Siemens na América Latina, Aluizio Byrro, defende a participação dos importados, sem vantagens fiscais, e uma escala de benefícios para a produção local.
Segundo Byrro, a Nokia
Siemens tem 9.000 funcionários no Brasil e estuda produzir no país por conta da
nova política. Mas ele adverte que tecnologias são desenvolvidas globalmente e que
nenhum país tem 100% do
DNA de um produto.
TELES PRIVADAS
Para o presidente da Fundação CPqD, Hélio Graciosa,
as multinacionais fazem um
"alvoroço sem sentido".
Isso porque, diz Graciosa,
elas ainda podem vender para as teles privadas, que encomendam por ano no Brasil
R$ 15 bilhões em equipamentos e serviços.
(EL)
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