São Paulo, segunda-feira, 08 de novembro de 2010

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Estrangeiras criticam política de compras

DO RIO

Um dos efeitos esperados pela nova política é que as multinacionais passem a produzir equipamentos de telecomunicações no Brasil.
No momento, como as empresas nacionais não têm tamanho para atender às encomendas, elas se uniram em um consórcio.
Estão juntas Asga, Gigacom, Datacom, Trópico, Padtec, Parks, Digitel, Icatel e Fundação CPqD.
"Em vez de nos digladiarmos, agiremos em conjunto", diz o presidente da Asga, José Ripper Filho.
Para a multinacional francesa Alcatel-Lucent, a exigência de que 100% da fabricação seja feita no Brasil restringirá o acesso a produtos mais avançados. Além disso, diz, parte dos equipamentos solicitados pela Telebrás já está obsoleta.
O presidente do Conselho da Nokia Siemens na América Latina, Aluizio Byrro, defende a participação dos importados, sem vantagens fiscais, e uma escala de benefícios para a produção local.
Segundo Byrro, a Nokia Siemens tem 9.000 funcionários no Brasil e estuda produzir no país por conta da nova política. Mas ele adverte que tecnologias são desenvolvidas globalmente e que nenhum país tem 100% do DNA de um produto.

TELES PRIVADAS
Para o presidente da Fundação CPqD, Hélio Graciosa, as multinacionais fazem um "alvoroço sem sentido".
Isso porque, diz Graciosa, elas ainda podem vender para as teles privadas, que encomendam por ano no Brasil R$ 15 bilhões em equipamentos e serviços. (EL)


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