São Paulo, sábado, 09 de julho de 2011 |
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Nova técnica é contestada por ambientalistas DE SÃO PAULO A técnica para extrair o gás de xisto é contestada por ambientalistas. O método é controverso porque existe a suspeita de que lençóis freáticos sejam contaminados pelas substâncias químicas que são injetadas nos poços, misturadas à água, para quebrar a rocha e liberar o gás. E uma característica apontada como uma vantagem do gás de xisto -a proximidade das reservas de centros urbanos e da tubulação de gás já existente- torna a questão ambiental mais polêmica. O movimento contra o "fracking", como a técnica é conhecida nos EUA, cresceu após a notícia de que lençóis freáticos localizados nas primeiras áreas exploradas foram contaminados. As petroleiras argumentam que o procedimento adotado hoje, mais adequado, protege as reservas de água das substâncias químicas. Mas o método continua bastante controverso e, à medida que a técnica se espalha pelos EUA, campanhas contra a extração do gás ganham força. No início deste mês, um grupo de atores de Nova York, incluindo nomes conhecidos do cinema -como o ator Mark Ruffalo- divulgaram um vídeo para chamar a atenção dos moradores sobre a chegada do "fracking" à região e apontar os riscos à água. Também com temor de impactos ambientais, o governo francês proibiu, na semana passada, a extração de gás de xisto. (TF) Texto Anterior: Commodities: Avanço do gás de xisto nos EUA ameaça exportações brasileiras Próximo Texto: Espanhola chega atrás do boom eólico Índice | Comunicar Erros |
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