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Bancos e funcionários negociam hoje reajuste e fim da greve
Eventual nova proposta só será votada pelos trabalhadores na quarta
MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO
Bancos e bancários se reúnem hoje, às 11h, em São
Paulo, para negociar o reajuste salarial da categoria e
tentar por fim à greve que
completou ontem dez dias.
Os bancários querem aumento de 11%, valorização
dos pisos salariais e maior
participação nos lucros, entre outras reivindicações.
Por enquanto, os bancos
garantiram a reposição da inflação (4,29%).
Uma nova proposta apresentada hoje só será avaliada
pelos bancários em assembleias na quarta-feira.
De acordo com a Contraf
(Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo
Financeiro), 8.278 agên-
cias não funcionaram on-
tem -42% das 19,8 mil que
existem no país.
A Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban) não divulgou estimativa.
Segundo o presidente da
Contraf, Carlos Cordeiro, metade das agências é de bancos públicos, e a outra metade, de instituições privadas.
A Folha percorreu algumas ruas de São Paulo ontem
e constatou, no entanto, que
a maioria das agências fechadas era da Caixa Econômica
Federal e do Banco do Brasil.
Nas avenidas Paulista e
Brigadeiro Faria Lima, agências de Itaú, Bradesco, HSBC
e Santander funcionavam
normalmente. Funcionários
contaram que os bancos chegaram a fechar em alguns
dias da semana devido a piquetes de sindicalistas.
Já na rua São Bento, no
centro, que fica próxima à sede da Contraf, todas as agências fecharam, o que provocou filas nos caixas eletrônicos de Itaú, Banco do Brasil,
Real e Santander. "Não consigo sacar meu FGTS", disse
Tatiane da Conceição, que
estava em frente a uma agência fechada da Caixa.
Em São Paulo, 667 agências fecharam ontem na capital e em mais 16 municípios,
segundo a categoria.
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