São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2010

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Bancos e funcionários negociam hoje reajuste e fim da greve

Eventual nova proposta só será votada pelos trabalhadores na quarta

MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO

Bancos e bancários se reúnem hoje, às 11h, em São Paulo, para negociar o reajuste salarial da categoria e tentar por fim à greve que completou ontem dez dias.
Os bancários querem aumento de 11%, valorização dos pisos salariais e maior participação nos lucros, entre outras reivindicações.
Por enquanto, os bancos garantiram a reposição da inflação (4,29%).
Uma nova proposta apresentada hoje só será avaliada pelos bancários em assembleias na quarta-feira.
De acordo com a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), 8.278 agên- cias não funcionaram on- tem -42% das 19,8 mil que existem no país.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não divulgou estimativa.
Segundo o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, metade das agências é de bancos públicos, e a outra metade, de instituições privadas.
A Folha percorreu algumas ruas de São Paulo ontem e constatou, no entanto, que a maioria das agências fechadas era da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Nas avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, agências de Itaú, Bradesco, HSBC e Santander funcionavam normalmente. Funcionários contaram que os bancos chegaram a fechar em alguns dias da semana devido a piquetes de sindicalistas.
Já na rua São Bento, no centro, que fica próxima à sede da Contraf, todas as agências fecharam, o que provocou filas nos caixas eletrônicos de Itaú, Banco do Brasil, Real e Santander. "Não consigo sacar meu FGTS", disse Tatiane da Conceição, que estava em frente a uma agência fechada da Caixa.
Em São Paulo, 667 agências fecharam ontem na capital e em mais 16 municípios, segundo a categoria.


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