São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Para economistas, importados não são um remédio definitivo

DE SÃO PAULO

Apesar do impacto positivo do aumento da importação sobre a inflação, economistas ressaltam que a continuidade prolongada desse cenário não é sustentável.
A projeção do Santander é de que o deficit em transações correntes dobrará neste ano, atingindo US$ 48 bilhões, ou 2,4% do PIB.
O economista Maurício Molan lembra que no momento a entrada de capital externo financia o deficit.
Mas ele observa que a entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) não será suficiente neste ano para cobrir o saldo negativo.
A projeção do BC é que o IED some US$ 38 bilhões.
Com isso, afirma Molan, o Brasil está mais dependente do capital especulativo.
"As importações não são uma panaceia para sustentar o crescimento da demanda acima do da produção."
O professor de economia da PUC-Rio Luiz Roberto Cunha defende reforma tributária para reduzir os custos de produção no Brasil.
"Não dá para achar que o país já tem capacidade de crescer com inflação baixa no longo prazo." (MS)


Texto Anterior: Aumento da importação reduz alta dos preços
Próximo Texto: Análise: É preciso pôr contas em dia e câmbio no lugar
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.