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Desembolsos do banco caem 3% no acumulado de janeiro a julho
JANAINA LAGE
DO RIO
Os desembolsos do BNDES
tiveram queda de 3% no acumulado de janeiro a julho e
somaram R$ 72,656 bilhões.
O presidente do banco, Luciano Coutinho, atribuiu a
queda ao fim dos efeitos do
empréstimo de R$ 25 bilhões
para a Petrobras, realizado
no ano passado.
O empréstimo para a estatal inflou a base de comparação. Sem essa operação, os financiamentos do banco teriam registrado alta de 48%.
A indústria registrou queda de 39% no volume de financiamentos, com um total
de R$ 23,8 bilhões. Os recursos para a infraestrutura, que
incluem financiamentos de
obras do PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento),
registraram alta de 15% e somaram R$ 28,3 bilhões.
Coutinho comentou a polêmica sobre o aporte de recursos do Tesouro e as críticas em relação ao papel do
banco. "Sabemos que em períodos eleitorais as torcidas
ficam muito animadas. Faz
parte da democracia, a gente
está tranquilo", disse.
O banco afirma que os investimentos continuarão em
alta nos próximos anos e estima que a taxa de investimento chegará a 22,2% do PIB em
2014. Para este ano, prevê
uma taxa de 19%.
Coutinho disse ter recebido com surpresa a manifestação de entidades empresariais que saíram em defesa do
banco na semana passada.
Afirmou que o posicionamento dos empresários é realista porque reconhece o problema da falta de financiamento de longo prazo no
país, papel que tem sido
exercido pelo BNDES.
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