São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

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MOVIMENTO FINANCEIRO

China, Europa e taxa de inflação continuam no radar do mercado

DE SÃO PAULO - Perdendo terreno há três semanas consecutivas, a Bolsa de Valores brasileira ainda não deu motivos para otimismo entre investidores e analistas.
Ontem, a Bovespa fechou em queda de 1,2% e recuou para o menor nível de preços desde julho de 2010, ao acumular perdas de 1,8% desde a sexta-feira anterior. Já o dólar subiu 0,6% no dia -e 1% na semana-, atingindo R$ 1,633, a maior taxa desde o final de março.
Os profissionais do setor financeiro veem pelo menos dois empecilhos para a Bovespa levantar voo no curto prazo. Um é a percepção de que a China ainda não esgotou suas medidas para conter o aquecimento da economia. O outro é a saúde da zona do euro, com os problemas de Portugal, Grécia e Espanha, entre outros.
Mas não há só más notícias: já houve um retorno incipiente do capital estrangeiro para a Bovespa no início deste mês, após semanas de "sangria".
E mesmo os temores sobre a inflação doméstica também tiveram uma trégua: as projeções para o IPCA deste ano já cederam um pouco, enquanto os índices de preços mais recentes mostraram uma desaceleração, ainda que moderada.
Por esse motivo, o mercado vai monitorar com atenção o boletim do Banco Central, publicado depois de amanhã, que revela os previsões de bancos e corretoras sobre a matéria.


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