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MERCADO
Bolsa tem alta de 1,8%, e dólar cai
a R$ 1,716, o menor nível do ano
DE SÃO PAULO - Analistas citaram pelo menos três motivos
para explicar a quinta alta
(1,8%) da Bolsa de São Paulo
nos oito dias úteis deste mês.
Em primeiro lugar, os números robustos apresentados
pelo governo da China sobre a
economia local, com destaque
para o crescimento de quase
14% da produção industrial no
mês passado.
Investidores também comemoraram as projeções mais
otimistas da União Europeia
para o crescimento deste ano
da região, a reboque da recuperação alemã.
E, por fim, foi bem recebido
o caráter gradual das novas regras para o sistema financeiro
internacional, anunciadas anteontem pelas autoridades.
Embora a reforma contemple
exigências ainda mais duras
para as instituições financeiras, o cronograma das mudanças foi distribuído ao longo
dos próximos anos.
A rodada de boas notícias
ajudou as Bolsas europeias a
se valorizarem em 1,2%, no caso de Londres, e em 1,1%, no
mercado de Paris. Nos Estados
Unidos, o principal índice da
Bolsa de Nova York, o Dow Jones, registrou um avanço de
0,78% no pregão de ontem.
Já a taxa de câmbio brasileira bateu o "piso" deste ano, na
cotação de R$ 1,716. Esse mercado acumula nove dias consecutivos de queda.
Desde a semana passada, o
BC tem atuado com mais intensidade no segmento, promovendo dois leilões para
compra de dólares por dia.
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