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Em 2009, país teve custo de US$ 1,16 bi
DE BRASÍLIA
A modificação no acordo
de Itaipu, se concretizada,
será a segunda benesse do
governo Lula ao Paraguai.
A primeira, concedida
em 2007, após a Cúpula do
Mercosul, custou US$ 1,16
bilhão à Eletrobras só em
2009, segundo cálculos dos
ministérios da Fazenda e de
Minas.
Em 2007, o Brasil permitiu que o Paraguai deixasse
de pagar a correção monetária ("fator de ajuste") no
saldo devedor da hidrelétrica de Itaipu.
Esse "fator", calculado
com base na inflação norte-americana para consumidores e indústria, passou a
ser integralmente arcado
pela Eletrobras.
Quando o governo anunciou esse acordo, em fevereiro de 2007, informou que
não haveria ônus para o
consumidor brasileiro.
A versão era que não haveria repasse. Não foi o que
aconteceu. Somados os valores de 2008 e 2009, o consumidor brasileiro já teve
que arcar com US$ 343,3 milhões por conta do benefício
dado ao Paraguai.
Parte do prejuízo já foi repassada por meio da tarifa
pela qual a Eletrobras repassa a energia de Itaipu às
distribuidoras. Outra parte,
de cerca de US$ 1 bilhão, ficou como "ativo regulatório" -que pode ser transferido para a tarifa em momento adequado.
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