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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Indústria enfrenta gargalo na importação de máquinas
Com a retomada da produção industrial, empresas brasileiras enfrentam longa fila
de espera para receber máquinas importadas.
O atraso na entrega de modelos de maior porte do setor
de usinagem e ferramentaria, como os usados na fabricação de autopeças e eletroeletrônicos, chega a 120 dias.
"Os importadores estão
com os estoques quase zerados desses equipamentos",
diz Thomas Lee, presidente
da Abimei (associação de importadores de máquinas).
A demora pode protelar o
aumento da capacidade produtiva da indústria, diz Lee.
A empresa De Carlo, de
usinagem para indústria automotiva, realizou uma encomenda de um torno vertical e
terá de aguardar 60 dias para
receber a máquina.
"Os importadores não fizeram estoques. Precisamos
das máquinas para reagir à
crise e responder ao aumento
da demanda", afirma José
Ramos De Carlo, presidente
da empresa.
Do outro lado, os importadores alegam que também
estão sendo prejudicados pela falta de produtos.
"Temos muitos pedidos
em carteira, mas não conseguimos atender nossos clientes", afirma Wilson Borgneth, diretor do Grupo Bener.
De acordo com o executivo, os seus fornecedores de
Taiwan e Coreia do Sul não
conseguem entregar as máquinas no prazo. Eles dependem de um equipamento, o
CNC (comando numérico
computadorizado), fabricado no Japão e na Alemanha.
"Por causa da crise em
2008 e 2009, essas companhias desativaram algumas
unidades e não estão conseguindo recuperar a produção. Isso está tendo reflexo
no Brasil", explica Borgneth.
BRASIL LIBANÊS
O HSBC Bank Brasil
lança um serviço para a
comunidade libanesa,
que permite abrir conta-corrente, transferir recursos com isenção de
tarifas e financiar a compra de imóvel no Líbano.
"O Brasil tem a maior
comunidade libanesa no
exterior [cerca de 7 milhões]. Muitos têm fortes
laços com o país de origem, casas para férias lá
e há quem pense em voltar após a aposentadoria", diz Henrique Frayha, do HSBC, ele próprio
de família libanesa.
O banco identificou no
país 80 mil pessoas de
ascendência libanesa e
espera conquistar cerca
de 20 mil clientes em três
anos. "Há instituição que
oferece serviços para a
sua comunidade no país,
mas não um banco internacional como o HSBC",
afirma Fraya.
Mais branco
A campanha publicitária do Vanish,
que começa amanhã, custará
R$ 22 milhões à Reckitt Benckiser, detentora da marca. O
alvejante possui 22,5% do segmento no país, que movimenta R$ 960 milhões ao ano. O
objetivo é elevar o uso do produto na lavagem de roupas,
que hoje é de 15%.
Saneamento
A universalização do acesso a água e a esgoto tratado no Brasil exige,
hoje, R$ 270 bilhões. Entre
2011 e 2014, porém, o governo
prevê R$ 40 bilhões em investimentos no setor. Os números
são do Instituto Trata Brasil,
que debate o tema amanhã
com a Abdib (de indústrias de
base) e a Caixa, na Câmara
Municipal de São Paulo.
O QUE ESTOU LENDO
Alceu Lima, presidente do Barclays no
Brasil, dedica-se à leitura de "Dom Casmurro",
de Machado de Assis.
SIGA O LÍDER
A partir de setembro, os veículos produzidos no Brasil sairão de fábrica com dispositivos antifurto instalados.
A medida diminuirá os custos com a instalação dos equipamentos e atrairá mais clientes, segundo Martin Hackett, presidente da Zatix, dona da marca Graber Rastreamento."Terá um grande impacto."
O executivo estima que o custo mensal do serviço, hoje entre R$ 70 e R$ 90, caia para R$ 35.
De olho na demanda, a empresa lançou um aplicativo para rastrear veículos com aparelhos da Apple.
A Graber atende 30% de toda a frota rastreada no país e espera fechar este ano com faturamento de R$ 250 milhões.
COM QUE PASTA EU VOU?
O HOMEM DA MALA
O modelo em couro
preto é ainda o mais versátil, segundo Rafael Castello, diretor da Hugo
Boss no Brasil. "Para
qualquer ocasião, é um
item para o homem que
segue a tendência de ternos mais ajustados e gravatas finas", diz. Gabriela
Vidigal, estilista de acessórios da Richards, afirma que a pasta em couro
de búfalo é "para ser usada tanto nas reuniões do
dia a dia como nas viagens de trabalho". Na
Louis Vuitton, um dos
modelos mais procurados
é o de estilo clássico, que,
segundo a empresa, é
funcional ao mesmo tempo em que imprime sofisticação. Para as mulheres
de negócios, há a opção
de um acessório menor
com compartimentos para pequenos objetos.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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