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Dona de spa do hotel Fasano prepara internacionalização
Com faturamento acima de R$ 400 mil e cerca de 4.000 clientes por mês, Mais Vida vai abrir filial no Uruguai
A mineira Renata Abreu também se prepara para inaugurar, neste mês, unidade de 200 m2 em shopping center no Rio
CIRILO JUNIOR
DO RIO
Loura com ares de modelo,
a empresária Renata Abreu,
35, é a dona do spa Mais Vida
-com filiais em Belo Horizonte (onde surgiu) e nos hotéis Fasano do Rio e de São
Paulo-, rede que tem ambiciosos planos de expansão.
Com faturamento mensal
pouco acima de R$ 400 mil e
clientela de cerca de 4.000
pessoas por mês, Renata planeja inaugurar mais sete unidades até 2012. Para isso, estima investimentos de aproximadamente R$ 10 milhões.
Radicada no Rio desde a
abertura da primeira filial na
cidade, no final de 2009, a
mineira se prepara para
inaugurar, ainda neste mês,
nova unidade de 200 metros
quadrados no shopping Fashion Mall, em São Conrado.
O investimento é de R$ 1,2
milhão. Parte das funcionárias sairá do curso de formação que mantém no Alto da
Boa Vista, zona norte, voltado para a profissionalização
de pessoas de baixa renda.
A empresa começou quase
por acaso. Estudante de psicologia, Renata fez, por curiosidade, cursos de shiatsu e
acupuntura. Para praticar,
convocou amigas. Em pouco
tempo, tinha 20 clientes, que
atendia em sua casa.
Percebeu que o trabalho
improvisado podia render
frutos. Vendeu o apartamento, trancou a faculdade e investiu R$ 500 mil na abertura
do primeiro spa, em Minas.
A saída da capital mineira
tomou impulso quando Renata foi chamada por algumas clientes para atendê-las
em Angra dos Reis, no sul do
Rio. Conheceu a apresentadora Angélica, que a convidou para participar do programa "Estrelas", da Globo.
Ficou dois anos na TV e,
nesse tempo, passou a atender no Fasano de São Paulo.
"Sempre procurei investir
para expandir o negócio. Não
pretendo parar por aqui",
avisa. Um dos planos é abrir
filiais no exterior. A primeira,
já em negociação, deve surgir em Punta del Este, no
Uruguai. Depois, o objetivo é
entrar no mercado americano. Como trunfo, diz, tem a
qualidade das massagens terapêuticas feitas por aqui.
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