São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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Instituto cria novas espécies para o cultivo

DE RIBEIRÃO PRETO

Os investimentos em pesquisa em cana não ficam restritos apenas ao controle de pragas. O IAC (Instituto Agronômico de Campinas) leva a ciência para a plantação ao interferir em cruzamentos genéticos para criar novas espécies. O objetivo, de acordo com o pesquisador e coordenador do Programa Cana do IAC, Marcos Landell, é desenvolver outros tipos de cana-de-açúcar mais adaptados às necessidades atuais e futuras, como maior resistência ao clima ou mais biomassa. Segundo Landell, neste ano serão produzidos 400 mil tipos de cana diferentes a partir de cruzamentos feitos na nova área de pesquisa do instituto na Bahia.
O período de hibridização da cana vai de abril a outubro, quando a planta floresce e os pesquisadores usam a flor para polinizar espécies. Pesquisas, feitas há mais de dez anos, permitiram que fossem desenvolvidos tipos de cana que produziam mais álcool por hectare -de 60 litros para cerca de 100 litros do combustível, segundo Landell. O esforço é desenvolver novos tipos para se adaptar ao clima seco. (EO)


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